Anoitece,a brisa cai.
Grilos remontam a sinfonia,
sapos se agrupam,um só tom.
Então começa minha agonia,
vou contando as horas.
Cigarro após cigarro,
minha cabeça estoura.
É sinistro,quase bizarro.
A ânsia do amanhã,
a esperança de um dia melhor;
Mas a brisa cai,
como uma luva talvez.
Escondendo meus medos,
acolhendo meus temores.
É só isso que resta agora.
Amanhece a brisa cessa,
grilos cessam,
sapos cessam,
a esperança continua,
os sonhos recomeçam.
09/04/93
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